Jan 28, 2008

Sem Felipe

Num fim de semana chuvoso e sem Felipe (em NY, longa história), eu fiquei passeando por aqui. Fui ao cinema ver uma comédia romântica boba [27 Dresses] e até a final do Miss America eu assisti.

E como não poderia deixar de ser, muitos programas gastronômicos! Fui tomar iogurte orgânico com as pessoas do meu prédio, tomei café brasileiro com a italiana até mais de onze da noite (Pilão sem frescura de caffeine-free) e jantei com a dinamarquesa. Como é a comida na Dinamarca? Não sei, mas a lasagna (Barilla) bolognesa que eu comi estava ótima!

No sábado, fui ao meu atual preferido supermercado, o japonês, para uma comprinha básica de coisas para o meu fim de semana. (Y-A-K-U-L-T!)


No dia do cinema, eu voltei a La Tartine. Faz um bom tempo escrevi sobre um lugar de sobremesas francesas muito bom, e naquela época eu não estava com minha máquina. Cá está! Muito bem acompanhado de um chocolate quente e de uma tentativa de aprimorar meu italiano...

O mural


Tem muita muita coisa no mural, mas vamos aqui tentar resumir (tirando os auto-explicativos):
- Postais da Dê, Tati e dos amigos-band;
- cartão de Natal do Minidits, da minha mãe e dos noruegueses;
- cartinhas do Brasil;
- cartões do casamento da Fê&Arnaldo e Ana&Cazé;
- as chaves do Brasil;
- o catálogo de chocolates da Godiva;
- canais de tv;
- ingresso de Alcatraz;
- cartão de ligações para o Brasil, do super restaurante de Sonoma e do hotel de Vegas;
- Coaster da super cervejaria;
- Mapas de Palo Alto e San Francisco.

Lu(ciana), os créditos são seus!

Jan 26, 2008

Na chuva...

...use WELLIES, como aqui são conhecidas as famosas galochas. A única que eu me lembro de alguma vez na vida ter era aquela da Xuxa, que todo mundo tinha a vermelhinha e eu, a azul (perguntem para minha mãe por quê). E a única utilidade que eu conhecia até hoje era as minhas divertidas bricadeiras no sítio.

Outro dia estava eu passeando por umas lojas e vi VÁRIAS galochas. Todas as cores, tipos, estampas, pink, amarelo, de oncinha, xadrez, com bolinhas, até da Crocs. E aí, num dia de chuva eu também vi de novo uma mega convenção de galochas andando pelo campus. Confesso que a minha primeira impressão foi... que estranho.



Tenho que admitir que elas são realmente práticas, pois eu tenho três pares de sapatos no varal graças a toda chuvarada dos últimos dias. Quem sabe se a chuva não der uma trégua, eu não me rendo às wellies! Pelo menos, mesmo esquisitinhas, elas são mais baratas do que os sapatinhos [clique aqui] da Lu!

Jan 23, 2008

Minhas comidas parte 254

Pois é, eu sou sim uma big-fã de comidas, de inovações, principalmente quando elas podem ser aplicadas na correria do dia-a-dia, sendo práticas, saudáveis e gostosas.

Acabei descobrindo que a agonia de "O que eu cozinho hoje?" é uma crise diária mundial, ainda mais em regiões onde uma cozinheira ganharia mais do que um recém-médico no Brasil. Minha amiga suiça outro dia me pediu umas dicas, a italiana por msn também me perguntou o que eu iria fazer e as duas acabaram roubando um pedaço das minhas idéias: respectivamente salmão defumado com torradinhas (vindo direta e ilegalmente da Noruega) e couve flor gratinada. Substituídos por prociutto e brócolis!

E essas inovações às vezes nos surpreendem e, como não poderia deixar de ser, podem ser um desastre.

- Numa manhã de domingo tive uma das minhas maiores idéias de "girico" da vida. Andando pela feira, pensei: "Por que pagar $4 por 300mL por um suco natural espremido se eu posso gastar a mesma coisas e comprar um monte de laranja?". Pois é, segue a laranja. AFE! Não é um grapefruit, nem laranja, nem limão. Mas uma mistura de todos esses gostos!
1X0 para as comidas.


- A segunda idéia foi uma sopa de aspargos que, justificada pela miopia afetada pela escuridão das casas americanas somada a minha total falta de bom senso, me fez trocar os tamanhos das colheres de limão, e a sopa virou molhinho de frango. Mais de 15 porções de molho congelado.
2X0 para as comidas.

- A pimenta: 5X0 para as comidas.

- Mas, claro, esse post tinha que acabar bem! E sim, ele acaba com a torta mencionada em algum post anterior. E sabe qual o ingrediente mais caro dessa torta? O espremedor das batatas. Com o fogo ligado, prontinho para fazer uma rápida receita, eu percebi que não tínhamos nada para amassar batatas. Isso porque aqui os purês são prontos, de adicionar água e margarina. O Fê foi comprar o espremedor e, no único lugar aberto às 10pm, ele custou $22 dólares. Mais do que todos os outros ingredientes (e olha que eu pus carne ali dentro!). Mas valeu! Muito!!


Final do placar: eu acho que a gente ganhou!
PS: a batatinha identifica o lado com/sem claras... Eu não como claras!

Jan 22, 2008

Novos Vizinhos

Hoje estava eu voltando a pé para casa quando vejo o famoso casal de guaxinins do Escondido Village. Eles vivem por aqui, como eu, o Fê e nossos amigos da Noruega. O Fê já tinha falado deles para mim, mas acho que nas minhas correrias de bike eu sempre acaba assustando-os com o barulho. Hoje eu os vi, andando juntinhos. Um menorzinho, outro maior. Gordinhos e devagar. Muito fofos!


Bem naquela hora eu estava pedindo a receita de torta de batata para minha tia no telefone e gritei: "os guaxinins!". E ela me perguntou como são guaxinins. Parecem gatos quando acordam e ainda não se espreguiçaram, meio curvos, só que um pouco mais gordinhos!

Jan 20, 2008

Nijiya Maruketo

Se você não leu o post abaixo (o da pimenta), leia e veja a ironia do destino.
Leu? Pronto, agora pode continuar.

Então sabe aquele inocente macarrão?

Toda a pimentaiada causou uma revolução aqui dentro. E aí entra a explicação do título do post. Sempre que eu ficava ruim, minha mãe fazia misoshiru (sopa de soja). E eu não sabia onde encontrar isso fora da Liberdade! Mas claro que os japoneses originais nunca sobreviveriam sem suas comidas, então depois de conversa com um casal de Tokyo achei uma rede de mercadinho japonês: Nijiya Market, ou na correta pronúncia, "Nijiya Maruketo".


Eu fiquei deslumbrada, não só com a quantidade de mercados na região, mas também com a variedade de produtos e os preços baratinhos (considerando ou não a conversão). E desse tipo de comida posso dizer que entendo, pois eu tive que importar ban-chá do Brasil porque não conseguia achar aqui! Mas o que mais me impressionou foram os produtos de limpeza importados! Eu queria muito entender o que está escrito para saber o que justifica as taxas de importação num upgrade de Veja-multiuso!


E as comidas prontas então? Milhões de tipos de bentôs (marmitas), produtos semi-prontos, bandejinhas de atum e salmão para sashimi, ovas baratinhas!!! Com certeza um lugar que irei em alguns dias, assim que eu melhorar!

Jan 18, 2008

Por um mundo com menos pimenta

Eu não sei o que acontece com esse lugar. Por que tudo, absolutamente tudo, até um inocente macarrão ou uma pizza tem que ter pimenta?

Ontem fomos a um restaurante tailandês famoso por aqui. Eu já comecei a apelar e falar: "Sou MUITO alérgica a pimenta, o que você tem que não tem pimenta de jeito nenhum?" E sabe a resposta? Um prato com algas (nori), umas folhinhas esquisitas e shiitake (eu não sou japonesa nesse sentido, não como nenhum cogumelo). COMO ASSIM??

Ok, arrisquei o frango com macarrão que falaram que tinha somente um TOQUE de pimenta. Olha, se aquilo é o toque de pimenta... Tinha praticamente tanta pimenta quanto frango havia no meu prato!

Pois é, e como investigar comida faz parte da minha formação, lá fui eu. Há uma tese de que a influência mexicana e seus chilles teriam dominado a cozinha americana há muitas décadas e por isso, até hoje, a comida é apimentada. Mentira desvendada por uma amiga mexicana que me falou que não é tão assim e que ela também sofre em alguns restaurantes. O problema de algumas comidas mexicanas, segundo a sua teoria, é a inaptidão dos cozinheiros, que em vez de descartar a parte ruim da pimenta e usar somente a boa com aroma, usam tudo e fica forte demais.

Outra teoria que eu ouvi, muito melhor por sinal, é de que geralmente os cozinheiros são mão de obra barata, que não estão lá por aptidão, mas sim por necessidade. Isso também teria começado há anos, cozinheiros ruins foram abrindo seus próprios negócios e a pimenta conquistou a américa.

Agora uma coisa que eu não entendo: eu não conheço nenhum outro povo mais reclamão, que lutaria pelo direito de ter a quantidade de pimenta no prato que desejar e não pensaria duas vezes em devolver uma comida ruim. Então como as coisas chegaram nesse ponto??

Jan 17, 2008

A Brasilian wedding


[www.murillomedina.com.br]

that's how brasilian weddings are!

you dress up, nice hair and makeup 4 hours before the ceremony. By midnight everyone goes crazy, you have a funny thing around your neck, havaianas on your feet, Elvis glasses and too much champagne...

Now you've got to tell me, is there any better place to get married?

Post nostálgico

A vida de estudante é engraçada. A de estudante pós proletária então, mais ainda. Isso porque depois de estudar e trabalhar ao mesmo tempo (ou só mesmo trabalhar) é que a gente percebe a quantidade de coisas somente disponíveis das 8h00 às 18h00. Minha amiga dizia que shoppings, comércios e médicos deveriam funcionar em horários alternados aos de empresas e escritórios, pois era impossível manter uma vida saudável e divertida dessa forma. Ok, considerem que eu trabalhei no interior, e nem me venham os interioranos de plantão falar nada aqui, que fora de São Paulo é tudo lento e escasso, principalmente quando se saiu dessa cidade com tantas coisas. Pode ter de tudo, até sequestro, mas pelo menos eu tinha aonde ir de madrugada para comer um melão verde japonês e correr o risco de ser sequestrada!

Enfim, mas eu comecei esse post pra falar de coisas boas e não reclamar. E agora na minha vida não assalariada, eu procuro fazer tudo que mais pra frente não será possível. O quê?

- Comer qualquer tipo de comida. Tudo bem, se der aquele revertério no dia seguinte, eu posso largar tudo e ficar em casa, de molho, num dia de rainha.

- Equitação. Pois é, eu confesso que já tive muito medo de cavalo. Mas também sou um dos corações mais moles para bichos (eu salvava abelhas da piscina quando criança) e fiquei feliz da vida quando o cavalo fofo usou o meu moleton para coçar a cabeça, mesmo eu tendo ficado cheiiinha de pêlos. E a felicidade dele então, ao final da aula, ao me ver com a escovinha?

- Escalada de parede. Tá aí uma coisa que eu não sei onde faria no Brasil. Tá, escalada é fácil, vai pra Brotas, mas aulas em si, eu nunca tinha feito. Sempre confiei no ser que fazia os nós, sem nem saber como eram feitos.

- Japonês e italiano. Duas línguas que TODO MUNDO já me ouviu falar que eu queria aprender direito, e aqui aprendo com duas originais e de fábrica! Me considerava a meia-japonesa-meia-italiana mais fajuta do mundo! Porque batian, gorran e ofurô todo mundo sabe. E "piove", também.

Jan 13, 2008

Nossa big casa

Depois de inúmeras perguntas sobre a área da nossa casa, segue abaixo o super tamanhão dela. Podem ignorar toda a conversão de pés e polegadas para metros, acho que estava com muito sono e não pensei em ocultar essas células na hora que copiei como figura! As medidas de cada cômodo estão na última coluna antes da área!

Jan 12, 2008

Feliz 2008!

As mini-férias foram ótimas!
Muito chopp, pastel, empadinha, pão francês, churrasco, farofa! Festas de Natal e Ano Novo!
Por aqui, chegamos debaixo de chuva e dias feios, mas o tempo já melhorou e o céu azul e solzinho enganador voltaram para melhorar os 5-10 graus que faz!